Preparados para se despedir do Quarteto Smythe-Smith e seus personagens marvilhosos? Porque agora está na hora do gran finale. Senhoras e senhores, à resenha:

Nome: Os Mistérios de Sir Richard
Autora: Julia Quinn
Série: Quarteto Smythe-Smith #4

Número de Páginas: 351

Editora: Arqueiro
Compre: Amazon

Estrelas: ★★★★★ 
Sinopse: Sir Richard Kenworth tem menos de um mês para encontrar uma esposa… Por isso sabe que não pode ser muito exigente. Mas, quando vê Iris Smythe-Smith ao violoncelo no tradicionalmente desafinado recital de sua família, pensa que o destino trabalhou a seu favor. Ela é o tipo de garota que não atrai muitos olhares, porém algo o faz ter certeza de que é a escolha perfeita. Iris Smythe-Smith já se acostumou a ser subestimada… Com seu cabelo muito claro, a pele alva e o jeito discreto, ela quase sempre passa despercebida, ainda que seja a única do Quarteto Smythe-Smith que realmente sabe tocar um instrumento – não que alguém consiga escutá-la em meio à cacofonia dos concertos. Por isso, quando o charmoso Richard Kenworthy pede para ser apresentado a ela, Iris fica envaidecida, mas também desconfiada. E quando o pedido de casamento dele se transforma numa situação comprometedora, Iris tem a sensação de que ele está escondendo algo… ainda que Richard pareça mesmo apaixonado e que o coração dela esteja implorando para que diga sim.


Desde que eu comprei essa série eu queria chegar ao final para ler esse livro. Não pela história mas sim por causa da capa (Sim, eu julgo livros pela capa). Eu amo todas as capas da Julia Quinn mas essa destona totalmente de todas as outras que são coloridas e cheias de cores. Eu amo esses tons de pastel e por aí já podemos ver que o livro será diferente dos outros. E bom, foi.

Iris não entendia. Quando as primas falavam sobre aquele perfeito momento de desejo que precedia um beijo, soava horrível. Beijar alguém na boca… Por que diabo iria querer fazer isso? Parecia uma atitude pouco higiênica.

A capa creio eu que faz relação a personagem principal Iris Smythe-Smith. Iris é uma menina pálida, de cabelos claros e sobrancelhas quase inexistentes. Além do jeito discreto da personalidade dele. Acho que ficaria esquisito fazer uma capa onde tudo fosse cheio de cor. Além de pálida Iris é a única Smythe-Smith que realmente sabe tocar um instrumento. Mas ninguém sabe disso pois as outras três partes do quarteto tocam horrivelmente

Certa vez, em uma das apresentações do quarteto eis que Richard Kenworthy estará na cidade e assistirá ao concerto. Ele se "encantará" por Iris e passará a cortejá-la. Apesar de gostar de ser apreciada Iris ficará desconfiada afinal com sua palidez e timidez nunca chama atenção de nenhum homem. E ela tinha porque ficar desconfiada.

Wisnton não estava fazendo o menor esforço para ocultar suas ações; por certo era uma grosseria tapar os ouvidos em um recital. Mas as poucas pessoas que pareciam observá-lo exibiam uma expressão de inveja, não de censura.

Iris acaba aceitando se casar com Sir Richard. Porém a partir daí as coisas desandam. Ela vai morar na propriedade dele. Tudo começa a ficar ruim quando a irmã de Richard parece odiar Iris sem ao menos conhecê-la. Richard passa a se tornar frio e esconder um segredo. Juro que imaginei de tudo para esse segredo menos o que era certo

Esse livro é tão diferente dos outros pois Julia Quinn mostra um mundo diferente do cor do rosa das outras histórias que apesar de seus conflitos eram em ambientes bons. Aqui ela mostra o sofrimento de Iris ao tentar se ajustar uma casa onde não conhece ninguém e pelo jeito nem o próprio marido.

Só posso dizer que Julia terminou a série com a história certa e não tenho o que reclamar. Apesar de não ter sido o meu favorito com certeza é apaixonante como todos os outros.