Resenha: Harry Potter e o Enigma do Príncipe, J. K. Rowling
Olá, corujas!
Eis que ressurjo das cinzas. Depois de passar um mês inteiro sem nem tocar em um livro (nem sei como sobrevivi) finalmente pude retornar as minhas leituras. Gente, a vida estava uma loucura! Agora estou FINALMENTE de férias e posso voltar a aparecer por aqui (uhuul). O livro que eu escolhi para inaugurar o meu retorno foi Harry Potter. Eu já até deveria ter terminado a saga, mas o tempo tem sido uma preciosidade. É quase uma opinião unânime entre os fãs que o melhor livro é O Prisioneiro de Azkaban, eu até concordava, até O Enigma do Príncipe. Esse livro mexeu muito com minhas emoções, a cada livro eu admiro mais J. K. Rowling. Vamos à resenha:
[A RESENHA CONTÉM SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES!]
Nome: Harry Potter e o Enigma do PríncipeAutora: J. K. Rowling
Número de Páginas: 471
Editora: Rocco
Estrelas: ★★★★★ +♥
Sinopse: A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas (não-bruxos), e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que "sugam" a esperança e a felicidade das pessoas.
Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida em que os rumores de que ele é O Eleito, o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo bruxo. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Apesar de tudo isso, ele e os amigos são adolescentes típicos: dividem tarefas escolares e dormitórios bagunçados, correm das aulas para os treinos de quadribol, e namoram. Rony e Hermione, os melhores amigos de Harry, se dão conta (finalmente!) da atração que sentem um pelo outro; Harry e a Gina, a irmã mais nova de Rony, também. Muitas peças do intricado quebra-cabeça criado por J. Rowling começam a se encaixar, à medida em que a escritora começa a preparar Harry (e os leitores) para o desfecho da série. Informações são reveladas por meio do uso da Penseira, um objeto que permite compartilhar memórias, utilizado por Harry e o professor Dumbledore para viajar no tempo, e por diferentes lugares, em busca de explicações sobre o passado de Voldemort. O final de Harry Potter e o Enigma do Príncipe é de parar o coração.
Sinopse: A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas (não-bruxos), e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que "sugam" a esperança e a felicidade das pessoas.
Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida em que os rumores de que ele é O Eleito, o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo bruxo. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Apesar de tudo isso, ele e os amigos são adolescentes típicos: dividem tarefas escolares e dormitórios bagunçados, correm das aulas para os treinos de quadribol, e namoram. Rony e Hermione, os melhores amigos de Harry, se dão conta (finalmente!) da atração que sentem um pelo outro; Harry e a Gina, a irmã mais nova de Rony, também. Muitas peças do intricado quebra-cabeça criado por J. Rowling começam a se encaixar, à medida em que a escritora começa a preparar Harry (e os leitores) para o desfecho da série. Informações são reveladas por meio do uso da Penseira, um objeto que permite compartilhar memórias, utilizado por Harry e o professor Dumbledore para viajar no tempo, e por diferentes lugares, em busca de explicações sobre o passado de Voldemort. O final de Harry Potter e o Enigma do Príncipe é de parar o coração.
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Depois dos acontecimentos no Ministério que culminaram na morte de Sirius e na revelação ao mundo da volta do Lorde das Trevas, ninguém parece ser mais o mesmo. Harry retorna à casa dos tios para as férias, de luto, sofrendo pela morte da pessoa que mais chegou perto de uma família, Harry nem acredita quando Dumbledore lhe envia uma coruja informando que irá buscá-lo para ir à Toca. Parece bom demais para ser verdade. Dumbledore realmente aparece, mas antes de levá-lo à Toca, o bruxo precisa que Harry o ajude a convencer um antigo professor, Horácio Slughorn, a voltar à Hogwarts. Durante a viajem, o professor lhe informa que este ano Harry terá aulas particulares com ele. Harry mal pode esperar para começar as tais aulas. O que será que Dumbledore tem a lhe ensinar?
Por toda a parte os bruxos e bruxas andam amedrontados, o ministério da magia dispensou aos bruxos uma série de medidas de segurança que todos tentam desesperadamente cumprir, é numa atmosfera de medos e inseguranças que os alunos retornam a Hogwarts. Durante o jantar do retorno, uma grande surpresa: Slughorn será professor de Poções, não de Defesa Contra a Arte das Trevas como Harry havia imaginado. Snape será o professor de Defesa contra a Arte das Trevas, ele finalmente conseguiu o cargo que cobiçou por tantos anos. A pergunta é: Por quê? Como?
Com o decorrer do tempo Harry vai criando uma obsessão com Malfoy, ele está certo de que o menino é um Comensal da Morte e está tramando algo de ruim, porém Rony e Hermione insistem que é pura implicância de Harry, nem mesmo Dumbledore parece levar a sério suas suspeitas. Harry tem certeza de que está certo e precisa provar isso. Entrementes, as "aulas" com Dumbledore ficam cada vez mais interessantes, o bruxo leva Harry para uma excursão nas lembranças de outras pessoas, que ajudam a desvendar o passado de Voldemort e encontrar um meio de derrotá-lo.
- [..] De qualquer jeito, a vida é curta demais... vê a Madame Bones, vê a Emelina Vance... eu poderia ser o próximo, não é? Mas se eu for - disse com ferocidade, agora encarando os olhos azuis de Dumbledore, agora brilhando à luz da varinha -, vou fazer questão de levar comigo o maior número de Comensais da Morte que puder, e Voldemort também, se tiver forças.
- Você falou como filho de Lílian e Tiago e um legítimo afilhado de Sirius! - disse Dumbledore [...] Pág 60
O que eu achei mais legal desse livro é que o Harry acha um livro da aula de Poções que faz ele se tornar o melhor aluno da turma (é... Hermione não gostou nada disso) e durante o livro inteiro a gente fica no suspense "de quem será o livro?". Eu até fiz umas suposições, mas todas erradas. O dono do livro se intitula Príncipe Mestiço e faz várias anotações no livro de como preparar as poções de modo mais eficaz, além disso tem uns feitiços inventados. O fato é que a pessoa é incrível no preparo de poções e depois quando a gente descobre quem é o dono tuudo faz sentido.
Durante O Enigma do Príncipe nós fazemos diversas descobertas sobre o passado de Voldemort. Eu tinha grande curiosidade sobre a vida dele e finalmente pude conhecer tudo, desde a história dos pais até ele adulto. Aqui somos apresentados as Horcruxes (que euzinha aqui nem sabia o que era), os objetos onde Voldemort guarda partes da sua alma. O interessante é que os bruxos que ousaram usar Horcruxes só criaram duas, ou seja, só dividiram a alma deles em duas partes, Voldemort era tão terrível que dividiu a dele em sete partes. Ninguém nunca ousou fazer isso.
- Quando vocês tiverem visto tanto da vida quanto eu , não subestimarão o poder do amor obsessivo... Pág 138Agora eu posso comentar, gente, fiquei arrasada com a morte do Sirius e nesse livro tem outra morte devastadora. (Se você é como eu que não viu ou não lembra dos últimos filmes não vou estragar a surpresa dizendo quem morre, leia.) Proteja o coração porque é tiro atrás de tiro com a titia Rowling. Eu estava notando que todo livro desde O Cálice de Fogo tem um personagem que morre. Primeiro Cedrico, depois Sirius e agora... nossa, o calibre da arma só foi aumentando, o rombo no coração só ficando maior. O livro termina com um velório emocionante e uma promessa de muita ação para o próximo.
Nada temos a recear de um cadáver, Harry, como nada temos a recear da escuridão. Lorde Voldemort, que naturalmente tem um receio íntimo de ambos, discorda. Mas, de novo, ele revela sua própria falta de sabedoria. É o desconhecido que receamos quando olhamos para a morte e a escuridão, nada mais. Pág 409
Esse livro se transformou em um dos meus favoritos, tanto pela morte marcante que acabou por transformar o menino em homem já que Harry que decide seguir sozinho, quanto pelas revelações sobre a história de Voldmort. O próximo livro vai ser uma parte mais séria e mais obscura, a parte decisiva, onde tudo tem fim. E eu estou ansiosíssima.
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