No dia 17 de março, a Netflix finalmente liberou a série do Punho de Ferro, o quarto e último integrante de Os Defensores, grupo também formado por Jéssica Jones, Demolidor e Luke Cake. A única série que eu assisti foi Jéssica Jones (é, preciso urgentemente ver as que faltam) e confesso que me decepcionei um pouco. Algumas partes foram muito boas mas no geral não achei nada demais. Por isso até desanimei de assistir as outras. No entanto, o trailer de Punho de Ferro me encantou e a série não deixou por menos. Então eu terminei de assistir e vim correndo escrever porque preciso que vocês assistam essa série. 

A história é mais ou menos assim: Quando criança Danny Rand e seus pais, donos de uma empresa bilionária, sofrem um acidente de avião no Himalaia, o que acaba deixando o menino órfão e perdido. Danny é criado por monges de Kun-Lun, um lugar em outra dimensão que só se conecta com a Terra a cada 15 anos, lá Danny é treinado para ser um guerreiro, o Punho de Ferro, defensor de Kun-Lun e inimigo declarado do Tentáculo. Quinze anos depois, quando a Terra é novamente conectada a Kun-Lun, Danny resolve partir para Nova York. Lá ele precisará provar que é realmente Danny Rand, já que todos achavam que ele havia morrido há 15 anos, e lutar contra o Tentáculo que se encontra justamente em Nova York.

A SÉRIE QUE VOCÊ RESPEITA! Maravilhoso! Estou escrevendo com o pé porque com as mãos eu estou aplaudindo. 

Achei a história do Danny parecida com a do Batman, e até com Dr. Estranho. Tem a pegada órfão que vai aprender artes marciais com monges igual o Batman e o intrigante universo de dimensões alternativas e meditação como em Dr. Estranho. O Danny tem O inimigo que é o Tentáculo mas nem por isso deixam de aparecer outros inimigos importantes ao longo da série e eu gostei disso, focar demais em um inimigo só acaba ficando chato. Em vários momentos eu aplaudi de pé os gestos do Rand (sim, literalmente, eu fiz isso. Doida? Talvez). Adoro essa coisa de rico perdido que precisa recuperar a herança e provar que ele é o cara. A maioria dos personagens secundários da série ficam trocando de lado o tempo todo, uma hora você adora eles, na outra você quer que eles morram. Até quem você acha que não pode trocar de lado acaba trocando, quem nunca tinha trocado, no final, troca também. Bem louco hahah Simplesmente amei, para não dizer que não tem nenhuma parte chata, tem sim. Quando ele é internado no hospício e fica revivendo toda hora a mesma lembrança. A cena repetiu tantas vezes que eu fiquei de saco cheio. Mas depois é tanta parte maravilhosa que você até esquece que teve alguma parte chata.

Eu não conhecia o Punho de Ferro dos quadrinhos, só depois em algumas pesquisas que eu vi que o heroi tem um uniforme, então se você é um fã dos quadrinhos saiba que o clássico uniforme não aparece na série. São 13 episódios que variam entre 50 min e uma hora. A abertura da série eu achei parecida com a de Shadowhunters, outra produção original Netflix, e a trilha sonora é toda feita por sintetizadores, como em Stranger Things. E por falar em Strangers Things... boatos de que a estreia de Punho de Ferro pode ter superado a da aclamada série.

Essa foi a primeira vez que eu maratonei uma série, acabei Punho de Ferro em dois dias, comecei numa tarde e terminei na outra. Agora eu já até tenho uma série favorita ❤ Estou super ansiosa pela segunda temporada, porque o final tem um gancho gigante para uma continuação. A série teve muitas críticas negativas, mas eu simplesmente amei. E, meninas, se vocês ainda não estão convencidas de que vale a pena assistir a série eu tenho um último argumento: o ator é gato.