Resenha: Rizzoli & Isles #2 - O Dominador, Tess Guerritsen

by - 21:38:00

Olá, corujas!

Depois de me entediar com romances água com açúcar e livros comuns, me convencer que os livros da Tess são muito caros e que eu não os encontraria em promoção tão cedo e de desistir de comprá-los eu, finalmente, li a continuação de O Cirurgião, um dos meus livros favoritos da vida. O Cirurgião foi o primeiro livro que eu resenhei na minha vida, esses dias estava até atualizando a resenha e hoje trouxe a de O Dominador, o segundo livro da série Rizzoli & Isles (que também é série de TV e que eu preciso loucamente assistir).

Resultado de imagem para tess gerritsen o dominadorNome: O Dominador
Autora: Tess Guerritsen
Número de Páginas: 400
Editora: Record
Estrelas:  +
Sinopse: Aqui não existem estereótipos. Jane Rizzoli é durona, mas também humana; e seu nêmesis, Warren Hoyt, é genuinamente perverso, sem nenhuma sombra de culpa ou remorso por seus crimes. Ainda mais perturbador e eletrizante, O Dominador continua a trama do romance anterior. Um pouco depois de levar "O cirurgião" para trás das grades, Jane Rizzoli, ainda amedrontada e com cicatrizes, se vê diante de um maníaco que parece reproduzir as assustadoras atrocidades de Warren.













Quando Jane Rizzoli segue o endereço que o detetive Korsak lhe passou, ela chega a uma cena criminal e a última coisa que ela espera encontrar lá é a assinatura de Warren Hoyt. É ele e, ao mesmo tempo, não é ele. O perfil do assassinato é diferente, porém a assinatura do Cirurgião está lá. Dessa vez o assassino atacou um casal. A esposa se encontra desaparecida, o marido, no sofá amarrado, morto com um corte na garganta. O golpe de misericórdia. Mas por quê? Como pode ser Warren?  Foi Rizzoli mesma quem o colocou detrás das grades e, que ela saiba, é lá onde ele se encontra nesse exato momento. Porém é inegável que a camisola dobrada na penteadeira seja a assinatura de Warren. Rizzoli sabe melhor do que ninguém.

É o aprendiz do Cirurgião. A ideia de que Hoyt possa ter se tornado um mestre, alguém a quem uma pessoa possa querer seguir arrepia Rizzoli. Um agente do FBI surge na investigação, Gabriel Dean. Por quê? Isso nunca aconteceu, o FBI nunca se intrometeu em uma investigação de Jane antes. O que torna essa especial? Jane sabe que está perdendo algum detalhe, tem algo muito importante que o agente Gabriel Dean não quer contar e isso enfurece Rizzoli. 

Warren Hoyt foge, para desespero de Rizzoli. Outro assassinato acontece. Dessa vez Cirurgião e Dominador agiram juntos e isso tira o sono de Jane. Se apenas o Cirurgião já era perigoso, o que ele não fará agora que tem um aliado, seu aprendiz?! Ele vem atrás de Rizzoli. Ela sabe disso. Rizzoli e Hoyt estão ligados para sempre, de uma maneira terrível e irremediável. De uma maneira que Rizzoli nunca gostaria de estar ligada a ninguém, muito menos a Warren Hoyt.
Rizzoli odiou-o naquele momento, porque ele expressara uma verdade da qual ela queria fugir. Dean frisara exatamente aquilo que ela não tinha coragem de reconhecer: que ela e Warren Hoyt estariam ligados para sempre um ao outro. Que medo e ódio eram emoções mais poderosas do que o amor.

Jane agora é meio paranoica e amedrontada, ela está mais sensível, apesar de não permitir que ninguém perceba. Em o Cirurgião eu não tinha conseguido me conectar muito bem com nenhum personagem. Isso mudou em O Dominador, Rizzoli está mais aberta, mais humana, mais mulher. Ela até acaba se pegando com o Sr. Dean FBI Muito Gato haha. Ele aparece lá, todo misterioso e intocável e Jane logo odeia ele, mais pelo que ele representa do que por ser ele. Ela fica com raiva por ele estar escondendo o jogo, mas no final eles acabam ficando próximos (tão próximos que ficam até sem roupa...). Acho que de todos os personagens dos dois livros Gabriel Dean é o que mais consegue se aproximar da verdadeira Jane Rizzoli, vê-la em sua vulnerabilidade. Quero encontrá-lo em outros livros.
O pior dano não era físico. O que ela havia perdido, naquele porão sombrio no verão passado, fora a crença em sua invencibilidade. Sua autoconfiança. Warren Hoyt ensinara a Rizzoli o quanto ela era realmente vulnerável.
Nós finalmente conhecemos a Dra. Isles, ela é médica legista. Gótica, trevosa, Rainha dos Mortos (como todo mundo a chama), viúva negra. Pela descrição que temos dela é isso que se conclui e eu amei ela (só por ser toda trevosa assim já me conquistou, sinto que seremos grandes amigas haha). As cenas no necrotério são super detalhadas, como no livro anterior. Acho que a autora deve adorar essas cenas porque elas são super ricas em detalhes, é o ponto alto da descrição. Já até começo a imaginar que isso é uma característica da escrita da autora.

A trama foi muito bem escrita. Fiquei me perguntando como seria dessa vez. Se a autora cairia na mesmice e novamente Jane iria atrás de Hoyt e ele a capturaria. Fui surpreendida, a coisa foi complexa. Eles não chegaram nem perto, a identidade do Dominador foi muito bem guardada, nem no final eles descobrem o nome do indivíduo. E o desfecho é perfeito. Como sempre, os pontos de vista são alternados entre Jane e Hoyt e o final fica com Hoyt... caramba... esse final me deixou curiosa. Será que temos uma assassina a caminho?! O próximo é O Pecador e eu estou ansiosa para ver o que a mente perturbada de Warren Hoyt aprontará agora. Livro maravilhoso, super recomendo.
Ela quer saber o que eu sei. Ela quer caminhar no meu mundo. Ela finalmente está preparada para a jornada. É hora de convidá-la a entrar.

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