Resenha: Desventuras Em Série - Mau Começo, Lemony Snicket

by - 12:56:00

Olá, corujas!

Os últimos meses de 2016 foram muito especiais, pois eu consegui comprar dois box que eu cobiçava muito, que eram um sonho, o de Harry Potter e o de Desventuras Em Série. Hoje nesta sexta - feira 13, estreou na Netflix a série de Desventuras Em Série e eu não poderia escolher dia melhor para essa resenha sair, não é mesmo?! Confiram a resenha do primeiro livro da série de infortúnios dos irmãos Baudelaire.

Resultado de imagem para desventuras em série mau começo seguinteNome: Desventuras Em Série - Mau Começo (#1)
Autor: Lemony Snicket
Número de Páginas: 148
Editora: Companhia das Letras/Seguinte
Estrelas: 
Sinopse: Mau começo' é o primeiro volume de uma série em que Lemony Snicket conta as desventuras dos irmãos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar na classificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde a primeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraças terão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, um incêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa ao leitor: 'Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisas felizes, se é isso que você prefere'.








Para Beatrice - 
querida, adorada, morta

Violet é a mais velha, a que tem ideias geniais. Klaus é o do meio, um ratinho de biblioteca, gosta de ler de tudo. E Sunny é o bebê que gosta de morder os outros. Depois de perder os pais, os irmãos Baudelaire (se pronuncia Bodler, segundo o livro...) ficam sem ter para onde ir e acabam na casa do banqueiro que cuida da fortuna da família até o parente mais próximo ser encontrado. O único parente que os Baudelaire tem é o conde Olaf, um primo distante, um sujeito assustador que só pensa em roubar a fortuna dos órfãos. Quando os órfãos descobrem a real intenção do conde Olaf eles devem usar sua inteligência para se livrar das armadilhas do vigarista, já que ninguém parece acreditar nos três pobres órfãos.

Odeio ter que dizer o que eu vou dizer, mas serei sincera: minha decepção com esses livros começou quando eles chegaram aqui em casa. Pelo preço deles eu esperava alguma coisa melhor... Os livros são pequenininhos, fininhos e ainda tem letra grande. Ou seja, pouca história. No entanto, para compensar eles são bonitos (o box é apaixonante) e as folhas são de ótima qualidade, bem grossas. Acho que seriam ainda mais bonitos se as cores das lombadas fossem cores vivas. Mas ok. Livro gótico não combina com cor alegre. Ah! Tem ilustrações dentro (ainda tem as ilustrações! menos história ainda). Agora vamos à história:

Não tem muito o que contar. Durante o livro todo as crianças tentam deter o conde malvado. Teve um momento da história que eu parei e pensei: "Como essas crianças vão viver assim? Que crueldade!" Eles vivem no mausoléu do Olaf e são encarregados de todos os serviços da casa, não tem brinquedos, dormem amontoados... Desde o início o conde Olaf deixa claro que só quer a fortuna deles e quando eles tentam contar pro banqueiro responsável pelos assuntos legais dos maus tratos e tudo mais, o cara nem dá ouvidos. Eles estão por sua própria conta e risco. No filme o Conde Olaf foi meio satirizado, (ou era impressão minha?) ele era igual ao Coiote, sempre acabava se ferrando. No livro quem se ferra são só as crianças. Uma coisa que eu achei irritante é que o autor usa uma palavra e depois define ela, como se o leitor não soubesse o significado (ok, ok, sei que era um livro infantil...).

Eu vi que esse livro pode ser lido como apenas uma história ou como uma crítica a sociedade. Em cada livro o autor critica um aspecto. Acho que se eu for ler só pela história, vou me decepcionar. A leitura não foi como eu esperava, que nos próximos 12 livros isso melhore. O livro foi definitivamente um mau começo. O que eu sem dúvidas amei nos livros foi a dedicatória. A dedicatória dos livros é sempre para Beatrice, a mãe dos Baudelaire, por quem Lemony aparentemente é apaixonado. E tem cada uma mais linda que a outra. 

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