Resenha: A Herdeira, Kiera Cass

by - 06:58:00

Olá, corujas!

O que temos para hoje é resenha de um livro com uma protagonista que causou polêmica e despertou a aversão das pessoas, a não tão querida e menos ainda amada Eadlyn Schreave. Vamos a resenha:

Resultado de imagem para a herdeiraNome: A Herdeira
Autora: Kiera Cass
Número de Páginas: 361
Editora: Seguinte
Estrelas: * * * *  (4 de 5)
Sinopse: No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

Durante três livros acompanhamos America Singer e Maxon Schreave, 20 anos se passaram e agora eles governam Illéa juntos, são uma família grande e feliz. Ou pelo menos tentam ser, pois os problemas em Illéa não param de crescer. A abolição das castas deveria tornam tudo melhor, as pessoas não precisariam se preocupar com rótulos ou serem limitadas por eles, porém não foi o que aconteceu. Rebeliões começam a surgir de todos os lados, o povo está descontente. Do amor de Maxon e America nasceram Ohen, X e os gêmeos Ahen e Eadlyn. Eadlyn Schreave é a herdeira ao trono, por apenas sete minutos de diferença foi ela quem herdou a coroa. Ela sente um profundo ódio desses míseros sete minutos, que colocaram o peso de uma nação sobre suas costas e o fardo de uma coroa sobre sua cabeça. 

Com rebeliões surgindo de todos os lados Maxon não sabe mais o que fazer, então ele tem a ideia de criar uma nova seleção. É perfeito! Eadlyan precisa mesmo arranjar alguém para governar ao seu lado, afinal, em breve ela assumirá o trono, e uma Seleção seria a distração perfeita. A ideia seria perfeita se não fosse pelo fato de Eadlyan abominá-la. A futura rainha é uma mulher independente e que preza muito por sua liberdade, a última coisa que ela quer são 35 estranhos invadindo seu lar. Mas o fardo da coroa tem exaurido seu amado pai, é visível que ele não governará por muito mais tempo. Se aturar 35 estranhos é o que ela precisa fazer para aliviar o pai, ela fará. 


Bem, muita gente odiou a Eadlyn. Não vi nenhum comentário mais ameno sobre ela, todos a condenaram. A Eadlyn já aceita entrar na Seleção com uma lista de atitudes que farão os Selecionados desistirem (de verdade, ela tem uma lista). É incrível como ela parece sempre fazer tudo errado na Seleção, tudo o que ela faz tem repercussão negativa. Eadlyn é fria e distante. Mas calma lá! Tudo tem um motivo. Ela foi educada para ser uma rainha, uma mulher forte, independente, poderosa. E por isso ela mantém todo mundo afastado, Eadlyn acredita que permitir que alguém se aproxime e conheça como ela realmente é seja uma fraqueza. Por isso ela sempre afasta todo mundo sendo arrogante e soberba. Eadlyn não é piedosa, não importa em quantas cabeças ela precise pisar para chegar onde ela quer, ela pisará sem pensar duas vezes. É por isso que a Seleção não dá muito certo no começo. Ninguém quer ver uma rainha impiedosa, todos querem ver uma princesa apaixonada, e até ela perceber isso muitas coisas já aconteceram. Apesar de ser como ela é, Eadlyn é uma pessoa sensível, dói para ela saber que até seus irmãos a veem como alguém egoísta e ruim. Não odiei a Eadlyn, acho que é o jeito dela, ela não percebe o quão ruim ela está sendo até a Seleção. 

Em certo sentido a Seleção dela é parecida com a dos pais. A America só ficou pela comida e a Eadlyn só aceitou fazer a Seleção pelo pai, assim como a mãe, ela não deu importância a Seleção, mas depois isso muda.

Ao ir conhecendo os garotos Eadlyn percebe que manter as pessoas por perto não é fraqueza, é força. Mesmo contra sua vontade e embora ela relute em assumir para si mesma, ela fica cada vez mais envolvida. Achei bem legal acompanhar o crescimento pessoal da personagem. 

Uma coisa que os pais da Eadlyn sempre ressaltam é que todo mundo quer ver a princesa apaixonada, e com os leitores também é assim. Eu vibrei toda vez que ela se envolveu mais intimamente com alguém. Uma coisa que eu adorei é que nesse quarto livro nós temos notícias de personagens dos livros anteriores. A Marlee mora no castelo junto com a família real e ela teve filhos, que Eadlyn meio que odeia, o filho da Marlee acaba indo parar na Seleção, misteriosamente por sinal. Nesse livro acabamos sabendo que houve uma morte na família da America, que me deixou bem triste por sinal. 

O final do livro tem uns acontecimentos e umas revelações que te deixam ansioso para o próximo. Eu amei o livro, como os outros, e adorei a Eadlyn também (não a odeiem, ela é um pouco mimada sim, mas ela é a princesa. A realidade dela é diferente, ela cresceu assim). Aguardo ansiosamente A Coroa.

You May Also Like

0 comentários