Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling
Olá, corujas!
A resenha de hoje é do primeiro livro de uma série que fez muito sucesso e ainda faz muito sucesso. Apesar disso eu nunca havia lido, então aproveitei que o box da edição de capa branca (acho essa a mais linda de todas 💓) estava em promoção na Black Friday do ano passado, comprei e comecei a ler. Eu acho que Harry Potter vai ser um daqueles livros que se tornam imortais, nossos filhos lerão, e as gerações depois deles também. É raro alguém que nunca teve contato nenhum com Harry Potter, então vocês provavelmente já sabem o que esperar, mas apesar disso eu quis fazer a resenha, então vamos lá:
Autora: J. K. Rowling
Número de Páginas: 223
Editora: Rocco
Estrelas: ★★★★★
Sinopse: Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o leitor é apresentado a Harry, filho de Tiago e Lílian Potter, feiticeiros que foram assassinados por um poderosíssimo bruxo, quando ele ainda era um bebê. Com isso, o menino acaba sendo levado para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais, o terrível Lorde das Trevas.
O menino de olhos verdes, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais.
A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo. Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto.
O menino de olhos verdes, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais.
A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo. Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto.
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Os Dursley são uma família
normal, em todos os aspectos e qualquer coisa ou pessoa que não seja normal
eles odeiam, desprezam e ignoram. É por isso que os Potter são um assunto
proibido na casa dos Dursley. A Sra. Dursley até prefere fingir que a família
da irmã não existe. Até que certa manhã, seu pior pesadelo se concretiza: há um
Potter em sua porta. E o pior de tudo é que ela terá que cuidar dele, o bebê Harry Potter.
[...] ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra. Dursley ao abrir a porta da frente para por as garrafas de leite do lado de fora, nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda... ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas:
- A Harry Potter: o menino que sobreviveu!
Harry cresce atormentado pelo
filho dos Dursley, um gorducho chamado Duda. Quando Duda não quer fazer as
tarefas é Harry quem faz. Enquanto Duda ocupa dois quartos na casa, Harry dorme
debaixo da escada. As roupas que não cabem em Duda são as que Harry passa a
usar. Harry não ganha presentes, Harry nunca vai ao zoológico, Harry não tem
amigos. O uniforme de Duda é novinho, o de Harry é velho e tingido na pia da
cozinha. Enquanto Duda vai estudar na melhor escola, Harry vai para a mais
próxima de casa. Coisas inexplicáveis acontecem quando Harry está por perto e os Dursley ficam furiosos, castigando o menino sem ele nem ter culpa. Assim é a vida do pobre Harry, até que quando está próximo
dele completar 11 anos aparece uma carta endereçada a H. Potter. Mas de quem será?
Harry não conhece ninguém. O Sr. Dursley impede que Harry leia a carta, então
mais cartas chegam, dezenas delas de uma só vez.
Durante toda vida Harry foi mantido longe da verdade
sobre quem ele realmente é: um bruxo, o sobrevivente de um ataque do mais terrível bruxo que já existiu. A verdade só é revelada quando Rúbeo Hagrid aparece no
dia do aniversário de 11 anos de Harry para leva-lo a Hogwarts. Com Rúbeo,
Harry parte para iniciar sua estadia em Hogwarts, onde ele fará amigos,
inimigos e conhecerá mais sobre seu passado.
Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, acompanhamos Harry em seu primeiro ano em Hogwarts, seu primeiro ano como bruxo. E quando coisas suspeitas começam a acontecer em Hogwarts, Harry e seus novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, resolvem investigar para saber quem está por trás de tudo e o que essa pessoa almeja. O que leva Harry a mais um encontro com o terrível Lorde Voldemort.
Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, acompanhamos Harry em seu primeiro ano em Hogwarts, seu primeiro ano como bruxo. E quando coisas suspeitas começam a acontecer em Hogwarts, Harry e seus novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, resolvem investigar para saber quem está por trás de tudo e o que essa pessoa almeja. O que leva Harry a mais um encontro com o terrível Lorde Voldemort.
O espelho vai ser levado para uma nova casa amanhã, Harry, e peço que você não volte a procurá-lo. Se algum dia o encontrar, estará preparado. Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se. E agora, por que não põe essa capa admirável outra vez e vai dormir?
A diferença entre o livro e o filme de um livro, além das mudanças e cortes de cenas, obviamente, é que nós conseguímos mergulhar e compreender mais profundamente a relação entre os personagens. O filme não mostra exatamente como os Dursley eram. O Harry não tinha nada, as roupas eram velhas e largas demais, os óculos remendados com fita, não tinha brinquedos, não tinha amigos, nem quarto ele tinha, dormia debaixo da escada. Do meu ponto de vista, ele realmente sofria maus tratos. E isso não aparece no filme.
Quando o Hagrid chega para levar o Harry ele fica meio chocado por ter alguém sendo bom com ele, dando coisas, pela primeira vez na vida. Achei muito bonitinho como o Harry fica contente por ter atenção e cuidado.
Faz muito tempo que assisti ao filme e não me lembro muito bem, mas pelo que eu fui lendo e lembrando, o filme foi bem fiel. O livro só te ajuda a entender melhor como realmente é cada personagem.
Faz muito tempo que assisti ao filme e não me lembro muito bem, mas pelo que eu fui lendo e lembrando, o filme foi bem fiel. O livro só te ajuda a entender melhor como realmente é cada personagem.
Chame-o de Voldemort. Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si.
É uma delícia descobrir o mundo da magia junto com Harry. A narrativa do livro é leve, gostoso de ler e lembrar daquele primeiro filme, quando ainda tínhamos Harry pequeno. Uma boa parte do livro eu li naquela edição ilustrada maravilhosa (depois viajei e achei que não seria boa ideia levar) e isso só reforçou a sensação gostosa da leitura. Então, se você nunca leu Harry Potter comece a ler para ontem. Está recomendadíssimo, a série não ganhou todo status que ela tem à toa, não é mesmo?!
2 comentários
Olá, Andrezza!
ResponderExcluirMeu Deus, eu li esde livro tinha 11 anos (tenho 24 hoje kkk'). E essa história sempre vai me marcar <3
Amei sua resenha!
Beijo, beijos
relicariodehistoriasma.blogspot.com
Oi, Aline
ExcluirPois é, acho que eu vivia em um universo paralelo e nem sabia kkkkkkkk Esses livros são incríveis, J. K. Rowling é muito diva. Obrigada!
Beijo! Volte sempre.