Resenha: As Crônicas de Nárnia - Príncipe Cáspian, de C. S. Lewis
Olá, corujas!
Depois de uma pausa um tanto longa na leitura de As Crônicas de Nárnia estou de volta. E vim compartilhar com vocês a descoberta de uma interessante teoria.
Nome: As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian (#4)
Autor: C. S. Lewis
Depois de uma pausa um tanto longa na leitura de As Crônicas de Nárnia estou de volta. E vim compartilhar com vocês a descoberta de uma interessante teoria.

Autor: C. S. Lewis
Número de Páginas: 116
Editora: Martins Fontes
Estrelas: ★★★★
Sinopse: Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.
Sinopse: Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.
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Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia estão de volta a Nárnia um ano após seu reinado, bem... pelo menos no mundo deles foi um ano. Em Nárnia já se passaram vários séculos, o magnífico castelo de Cair Paravel agora é apenas um monte de ruínas irreconhecíveis. Há muito tempo Nárnia foi invadida e conquistada pelos telmarinos, agora os sátiros, centauros, anões, gigantes e animais falantes não passam de lenda.
Nárnia é governada por Miraz, tio de Cáspian que é o legítimo herdeiro do trono. Quando o filho de Miraz nasce, Caspian é obrigado a fugir para a floresta. Lá ele conhece a verdadeira Nárinia e reúne um exército de narnianos para retomar o controle do país. As coisas não correm como o príncipe esperava e, como último recurso, ele recorre a trompa mágica da Rainha Suzana. E quem aparece são os próprios reis e rainhas da Idade de Ouro, Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia. Juntos eles devolverão a Nárnia sua antiga glória.
- Descende de Adão e Eva - tornou Aslam. - É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra. Dê-se assim por satisfeito. Pág 394
- Descende de Adão e Eva - tornou Aslam. - É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra. Dê-se assim por satisfeito. Pág 394
Nárnia é como O Pequeno Príncipe, um livro para crianças que fascina os adultos, um livro com gosto de infância. A leitura, como sempre, é leve e fluida, é um livro curtinho então da pra ler em um dia. Eu reparei que no filme eles romantizam a relação do Cáspian com a Suzana e no livro praticamente não existe relação nenhuma.
Uns meses atrás eu estava conversando sobre livros com um colega, cuja sabedoria eu aprecio muito, e ele começou a me apontar as semelhanças entre As Crônicas de Nárnia e a Bíblia. Sim, a Bíblia. E qual não foi a minha surpresa ao perceber que as comparações faziam todo sentido. Aslam seria Jesus, inocente, misericordioso e que morreu pelos pecados alheios. O que faz sentido se lembrarmos que Aslam morreu na mesa de pedra por Edmundo. E ressuscitou! A Feiticeira Branca, a grande inimiga de Aslam seria o pecado. Pois o grande inimigo de Deus é o pecado, que afasta as pessoas dele, não o diabo. E durante todos os outros livros as "coincidências" vão se repetindo.
Em Príncipe Cáspian, depois da Idade de Ouro Aslam não apareceu mais em Nárnia e todo mundo acabou se tornando cético com relação a ele, até mesmo os narnianos. O país acabou corrompido e foi preciso que Aslam voltasse para ajudar a restaurar a ordem, por assim dizer. E aí, isso soa familiar a vocês?
Talvez seja por isso que durante todo o livro eu sinta como se estivesse deixando passar, perdendo, alguma informação importante. Deixando de fazer alguma conexão essencial.
Uns meses atrás eu estava conversando sobre livros com um colega, cuja sabedoria eu aprecio muito, e ele começou a me apontar as semelhanças entre As Crônicas de Nárnia e a Bíblia. Sim, a Bíblia. E qual não foi a minha surpresa ao perceber que as comparações faziam todo sentido. Aslam seria Jesus, inocente, misericordioso e que morreu pelos pecados alheios. O que faz sentido se lembrarmos que Aslam morreu na mesa de pedra por Edmundo. E ressuscitou! A Feiticeira Branca, a grande inimiga de Aslam seria o pecado. Pois o grande inimigo de Deus é o pecado, que afasta as pessoas dele, não o diabo. E durante todos os outros livros as "coincidências" vão se repetindo.
Em Príncipe Cáspian, depois da Idade de Ouro Aslam não apareceu mais em Nárnia e todo mundo acabou se tornando cético com relação a ele, até mesmo os narnianos. O país acabou corrompido e foi preciso que Aslam voltasse para ajudar a restaurar a ordem, por assim dizer. E aí, isso soa familiar a vocês?
Talvez seja por isso que durante todo o livro eu sinta como se estivesse deixando passar, perdendo, alguma informação importante. Deixando de fazer alguma conexão essencial.
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